O Monstro da Áustria I

Detalhes macabros são revelados sobre os filhos/netos de Josef Fritzl, o austríaco que trancafiou a filha por 24 anos.

Embora a polícia austríaca trate do caso com imensa discrição, a história do Monstro da Áustria surpreende a cada fato revelado. O site Arca da Notícia traz informações novas e aterradoras sobre Josef Fritzl, o homem que prendeu e molestou sua filha em um porão de sua casa por 24 anos.

Segundo apurou nosso correspondente, no local desde a sexta-feira, os três filhos que Fritzl fez com sua filha e que estavam presos no porão possuem aparência assustadora. Tanto que deverão ser preservados e somente reintegrados à sociedade após algumas semanas de tratamento físico e psicológico.

Os jovens aprisionados junto à mãe pelo “Homem da Masmorra”, como vem sendo chamado, são Stefan (18 anos), Felix (5 anos) e Kerstin (19 anos). Eles são curvados (o teto do bunker onde passaram toda a vida tem apenas 1,70m de altura) e extremamente pálidos (estágio avançado de anemia, uma vez que foram privados de vitaminas e da luz do sol por toda a vida). Suas bocas também são atrofiadas e quase não há dentes, como foi comprovado com Kirsten, atendida no hospital – fato que levou a polícia a descobrir o caso.

O mais incrível, porém, dos relatos em relação ao trio aprisionado é o meio de comunicação usado dentro do calabouço. Todos eles foram privados de estudos desde que nasceram e, segundo alguns agentes da polícia austríaca, “É apenas, em parte, verdade que eles possam falar”. Eles se comunicam com barulhos, uma mistura de palavras com rosnados e arrulhos.

Os jovens, que estão sendo mantidos em uma clínica psiquiátrica, ainda não conseguiram se comunicar com nenhum investigador. Um deles, que preferiu não se identificar, relatou que ficou impotente frente ao que presenciou: “Os dois (Felix e Stefan) falam apenas com a mãe. E tudo por meio de sinais e rosnados. É a coisa mais estranha que já vi em toda a minha vida”. Ainda segundo o informante, os garotos estão assustados com o mundo exterior. “Eles ficaram fascinados com o céu e com a lua. Tudo parece novo. Mas quando alguém diferente chega perto, eles tentam se proteger. Parecem extremamente assustados e amedrontados com tudo”.

Entenda o caso

O engenheiro Josef Fritzl, hoje com 73 anos, construiu no porão de sua casa um elaborado porão, com cozinha, quartos e banheiro, por volta de 1984. Então resolveu aprisionar sua filha de 18 anos, Elisabeth, a qual já abusava sexualmente desde os 11.
Josef forçou a filha a escrever uma carta de despedida, como se tivesse fugido com uma seita, então a esposa, Rosemarie, e a polícia nada conseguiram achar.

Fritzl então abusou sexualmente Elisabeth por inacreditáveis 24 anos. Neste período, sua própria filha ficou grávida sete vezes do pai. Um dos filhos morreu, mas três deles foram adotados pelo engenheiro – fingia encontrar os bebês na porta de casa – e outros três foram criados dentro do porão, junto a Elisabeth. Até serem libertados, estes jamais tinham visto a luz do sol.

O Monstro Austríaco só foi descoberto quando precisou levar uma de suas filhas, Kirsten, ao hospital. Sofrendo de diversos distúrbios e problemas sanguíneos, Kirsten conseguiu contar aos médicos onde era mantida desde o nascimento e resolveu testemunhar, com uma condição: que jamais fosse colocada frente a frente com o pai/avô Josef Fritzl.

As crianças libertadas ganharão novas identidades. Já Elisabeth, abusada sexualmente pelo pai por 24 anos, ainda está em estado de choque.

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J. Jameson